Trocada na maternidade há 46 anos, douradense tenta encontrar família biológica 553v35

Exame de DNA comprovou que os pais de Cleonice não eram seus pais biológicos 5s1l44

Imagine só: ser criada por uma família durante décadas e depois descobrir que seus pais não são seus pais biológicos. Pois é, parece história de filme, mas aconteceu em Dourados, a 201 quilômetros de Campo Grande.

“Eu vivi todos esses anos com pessoas que não eram nada minha.”

Esse é o desabafo de Cleonice Bonin, que descobriu em 2012 que foi trocada na maternidade em Dourados.
Cleonice com as irmãs e a mãe. (Foto: Arquivo Pessoal).
Cleonice com as irmãs e a mãe (Foto: Arquivo Pessoal)

Tudo começou em 1976, quando Cleonice Bonin de Oliveira, hoje residente em Santa Bárbara D’Oeste (SP), veio ao mundo no dia 9 de janeiro daquele ano, no Hospital Evangélico de Dourados.

Durante a infância, ela sempre ouvia histórias de que não se parecia com as irmãs, mas isso nunca foi levado a sério por ela.

“Quando eu era criança não ligava, mas com o ar dos anos foi se tornando algo chato, porque as pessoas continuaram falando aquilo e me incomodava demais”, afirmou Cleonice.

Cleonice com as irmãs quando criança. (Foto: Arquivo Pessoal).
Cleonice com as irmãs quando criança (Foto: Arquivo Pessoal)

Após ouvir sempre a mesma afirmação das pessoas, em 2012 ela decidiu fazer um exame de DNA para acabar de vez com a dúvida que tinha. Para sua surpresa, o resultado mostrou que seus pais não eram seus verdadeiros genitores.

“Infelizmente eles não eram meus pais biológicos. Sofri muito, porque eu tinha esperança de eles eram meus pais”.

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A partir daí, ela começou a batalha para descobrir quem de fato eram seus pais biológicos e também quem é a filha do casal que a criou durante toda a vida.

“Quero saber quem é minha família, com quem me pareço. Tenho ou não irmãos? Preciso saber disso”, desabafa.

A mulher resolveu procurar o hospital na tentativa de obter alguma resposta que pudesse fazer com que ela descobrisse de quem era filha.

Entretanto, não conseguiu. Ela precisou abrir um processo contra o unidade hospitalar, que tempos depois forneceu uma lista com nomes de mães que tiveram filhas meninas, naquele 9 de janeiro de 1976.

“A lista foi a única coisa que me deram, eles alegaram que não tinham mais documentos daquela época. Cheguei a encontrar uma pessoa, que topou fazer o exame de DNA com meu pai, mas infelizmente não era filha dele.”

Frustrada desde 2012 e sem nenhum resposta do que de fato tinha acontecido naquele dia e por conta de todo estresse causado, ela chegou a sofrer um aborto espontâneo.

Família 5i25e

Apesar da busca pela paternidade, Cleonice não perde as esperanças e é totalmente grata à família com quem conviveu todos esses anos.

“Eu os amo, eles são e sempre serão meus pais e elas minha irmãs, nada vai mudar. Eles me deram muito apoio e carinho. Torço também para que eles encontrem a filha deles”.

Cleonice com a mãe. (Foto: Arquivo Pessoal).
Cleonice com a mãe. (Foto: Arquivo Pessoal).

Morando no estado vizinho, Cleonice torce para que algum dia sua verdadeira família apareça.

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