Sem máscara e com muito brilho: fim do item de proteção promete na maquiagem 2o3i6e
As fãs de maquiagem não deixaram de usar os produtos nem durante a pandemia, mas devem caprichar mais com a possibilidade de mostrar todo o rosto b5h5b
Batons de cores vibrantes e muito brilho devem marcar as maquiagens neste outono, especialmente com o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. Não que as mulheres tenham abandonado o hábito de se maquiar durante a pandemia, mas a possibilidade de deixar o rosto à mostra é um incentivo a mais para quem gosta de cosméticos.

A maquiadora e cabeleireira colorista Jady Camargo explica que entre os profissionais da beleza os comentários são de uma “estação pós-covid”, com a flexibilização de algumas medidas de biossegurança. Dentre elas, a retirada das máscaras.
“A moda está vendendo muito brilho. As pessoas vão querer brilhar, aparecer, porque ficaram muito tempo trancadas, sem interagir”.
O fato de a interação entre as pessoas ter diminuído durante a pandemia não quer dizer que as maquiagens ficaram de lado. Muita gente preferiu “sujar” as máscaras ao invés de permanecer de “cara limpa”.

Mais maquiagem, por favor 16204g
A advogada Carmem Dias, de 29 anos, está entre as que não deixaram de se maquiar durante a pandemia, quando adotou o sistema home office.
“Sempre gostei! Na verdade, não só de maquiagem. Gosto de estar ‘arrumada’, me faz bem. Acho importante estar sempre pronta para ir em qualquer lugar sem precisar falar ‘espera um pouquinho, deixa eu me arrumar’. Estar arrumada em casa e com as pessoas que sou mais íntima, os familiares, demonstra apreço por essas pessoas. Me renova! Cuidar de mim e para mim!”.

Quem também não abriu mão da maquiagem durante a pandemia foi a médica Mariane Lima, de 27 anos, para quem a obrigatoriedade do uso do equipamento de segurança continua.
“Sempre usei maquiagem, mesmo com a máscara”, diz, brincando que o resultado dessa escolha é a mancha no tecido. “Nos dias que acordava mais cansada e esquecia, a máscara ajudava muito”, completa.

A bióloga e esteticista Lívia Kobayashi, de 34 anos, faz parte do grupo que abriu mão da maquiagem durante a pandemia. “Estava usando só um protetor solar com cor e rímel”, lembra.
Com o fim da obrigatoriedade das máscaras ela voltou a se maquiar para trabalhar. “Fiquei tanto tempo sem usar que achei estranho, mas consegui usar uma base, um corretivo. Ainda quero sair à noite para usar um blush bem forte”, brinca.

Válvula de escape 72213x
Jady Camargo reforça que a maquiagem não se resume a uma questão estética, mas de saúde mental. “É uma das melhores válvulas de escape que as meninas mais novas têm usado para fugir da depressão”, declara. Não tem nada que mude tanto a cabeça de uma mulher quanto a maquiagem”.
