RMC 60 anos: jornalistas que marcaram gerações na TV Centro América 354e1r
Jornalistas que marcaram gerações na TV Centro América relembram momentos marcantes, desafios e histórias vividas nos bastidores da emissora. ar32
No ano em que a Rede Matogrossense de Comunicação (RMC) celebra seis décadas de história, o Primeira Página abre espaço para homenagear alguns dos profissionais que ajudaram a construir essa trajetória. São jornalistas que levaram informação e entretenimento a milhares de lares ao longo dos anos.
Entre esses jornalistas estão Elias Neto, Andersen Navarro, Claudia Campello, Rogério Andreatta, Olmir Cividini, Fernando Parracho e Pedro Pinto. Mas o que mais marcou a vida desses profissionais nesse período em que estiveram na frente das câmeras? Confira:
Elias Neto: “Uma vida dedicada ao jornalismo e à TV Centro América” 6f706i
Mais de três décadas e meia de desafios diários marcaram a trajetória de Elias Neto na TV Centro América, desde os tempos do sistema Telex até a era da instantaneidade digital.
“O que mais me marcou ao longo da minha carreira na emissora foi o companheirismo, o coleguismo, o prazer de trabalhar com tantas pessoas competentes.”
— Elias NetoEntre os momentos mais marcantes da carreira, Elias destaca o companheirismo da equipe e as grandes coberturas que viveu de perto: o movimento Diretas Já, a eleição para escolha do hino de Cuiabá e uma entrevista exclusiva com Ivete Sangalo para o MT2. Cada pauta, uma história. Cada história, um legado.
Andersen Navarro: “Minha segunda casa por 35 anos” 6m1t5o
Ao longo de 35 anos dedicados à Rede Matogrossense de Comunicação, o jornalista Andersen Navarro construiu uma trajetória marcada por desafios, aprendizados e laços profundos com a emissora. Ele define essa caminhada como essencial para sua formação profissional — e pessoal.
“Tudo o que eu construí na minha carreira profissional começou na Rede Mato-Grossense de Comunicação. Foram 35 anos de aprendizado, convivência e identidade com o público — uma verdadeira extensão da minha casa.”
— Andersen NavarroNo comando de programas como o Bom Dia Mato Grosso e o MTTV, Andersen teve a oportunidade de dar voz a histórias que marcaram vidas. Ele se disse grato por entrar diariamente na rotina de milhares de telespectadores e reconheceu que essa experiência foi determinante para a trajetória dele no jornalismo, tanto para o crescimento pessoal quanto profissional.

Claudia Campelo: “A Centro América foi minha grande escola no telejornalismo” 23g2z
Manter a imparcialidade sem abrir mão da personalidade e do estilo marcante foi, para Claudia Campelo, um dos grandes desafios — e aprendizados — vividos durante sua trajetória na TV Centro América.
Ela recorda com intensidade a cobertura de uma denúncia sobre garimpo ilegal em Poconé, que envolveu riscos, pressão e, ao mesmo tempo, reafirmou seu compromisso com a verdade jornalística. Foi também na RMC que Claudia cresceu profissionalmente: ou pela época do MTTV e se destacou na condução de coberturas eleitorais ao vivo.
Com orgulho, Claudia cita momentos históricos dos quais participou durante a carreira na TVCA, como o movimento Diretas Já, em 1989.
Rogério Andreatta: “O público nunca me esqueceu e eu jamais esqueci a TV Centro América” 5c1v5o
Fazer jornalismo em Mato Grosso nos anos 1990 era mais do que informar — era encarar uma verdadeira missão. Foi assim que Rogério Andreatta começou sua trajetória, colecionando histórias marcadas por desafios extremos e coberturas inesquecíveis.
Entre elas, a primeira reportagem feita no Rio Ponte de Pedra, em Nova Maringá, quando a equipe quase naufragou. Ou ainda a enchente histórica de 1995, quando famílias inteiras foram resgatadas com a água pela cintura. Imagens e emoções que seguem vivas na memória.
O maior reconhecimento, segundo ele, veio do público: até hoje é parado nas ruas pelos telespectadores.
Fernando Parracho: “Cobrir um estado gigante é desafio e privilégio” 2l271r
Para Fernando Parracho, fazer jornalismo em um estado de dimensões continentais como Mato Grosso é uma missão que exige mais do que talento: requer logística, agilidade e estrutura. Foi graças ao e da Rede Matogrossense de Comunicação (RMC) que ele pôde alcançar diferentes regiões para reportagens marcantes, num período que ele considera um dos mais ricos de sua trajetória, tanto profissional quanto pessoal.
“Grande orgulho, grande respeito e uma satisfação imensa de ter feito parte desse time tão valoroso.”
— Fernando ParrachoEntre os trabalhos mais marcantes, ele destacou a premiada série Fronteiras, exibida no Jornal Nacional, que revelou casos de grilagem de terras e tráfico de drogas. O jornalista guarda com carinho o reconhecimento do público, o profissionalismo dos colegas de trabalho e a profunda conexão com a terra mato-grossense.
Pedro Pinto: “Capítulo importante da minha história” 1i1w3l
O jornalista Pedro Pinto expressa orgulho por ter feito parte da história da Rede Matogrossense de Comunicação (RMC), que celebra seis décadas de atuação. Entre 1989 e 1993, ele ocupou o cargo de diretor de Jornalismo e, posteriormente, atuou como repórter de rede — período que lhe rendeu memórias profissionais marcantes.
“Tive a satisfação de trabalhar com grandes repórteres cinematográficos e com os colegas de redação. Quero cumprimentar com carinho a todos.”
— Pedro Pinto
Pedro destacou o compromisso da emissora com a entrega de informação de qualidade à população mato-grossense e exaltou o papel da RMC como um verdadeiro pilar da comunicação regional. Com gratidão, ele reconheceu a importância de ter contribuído para um capítulo relevante da história do jornalismo em Mato Grosso.
Rosana Vargas: “Jornalismo sem celular e sem internet” m3063
No final da década de 1980, Rosana Vargas teve o privilégio de comandar o “Vitrine”, programa dedicado à cultura, artesanato, música e comportamento na Rede Matogrossense. Em uma época sem celulares, internet ou teleprompter, o trabalho dependia essencialmente do relacionamento com as fontes e da criatividade da equipe.
“Essas experiências foram importantes demais na minha vida profissional, na minha vida pessoal. Foi muito gratificante.”
— Rosana VargasRosana destaca nomes como Emílio Santiago, Jair Rodrigues e Rogéria entre os artistas que ajudaram a enriquecer o cenário cultural de Mato Grosso em sua agem pelo programa. Para ela, fazer parte dessa história é motivo de orgulho: “Não é fácil estar no mercado por 60 anos com qualidade”, resume.
Seis décadas de história fez com que a RMC consolidasse um legado como formadora de dezenas de profissionais que se tornaram referência no jornalismo em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.