Quem pariu o bebê reborn que o embale 6c522a
Tem uma galera aí que está bem sã das ideias, pagando de maluco para encher os bolsos 4d601y
Ai, ai… Demorei, mas cheguei à polêmica da vez. Atrasada porque filhos de carne e osso dão um trabalho danado, não se pode guardar numa caixa e botar o armário, mas, bora lá. Bem, quero primeiro citar três temas bastante citados na última semana:
- Bebê reborn.
- Menor taxa de nascimento desde a década de 1970 no Brasil.
- 14 mil bebês registrados somente com o nome da mãe este ano em Mato Grosso do Sul.

Dito isto, te convido agora para alinhavar comigo os três assuntos. A polêmica do bebê reborn gira em torno da ultraagem da linha tênue entre brincadeira e piração.
Com exceção das próprias crianças ou casos específicos, os episódios na Internet envolvendo bebês ultrarrealistas chegaram até mesmo ao Congresso!
Um verdadeiro surto coletivo.
Leis feitas para punir ou coibir quem tentar usar serviços públicos com os filhos “fakes”. Vídeos de festinhas de aniversário, mamas na madrugada, idas ao médico viralizaram, mas, ao contrário das crianças reais, estas geram monetização e, claro, não am do campo da hipótese.
Então, tem uma galera aí que está bem sã das ideias, pagando de maluco para encher os bolsos. Nada de novo sob o sol no planeta cibernético.
Mas, indo além, o brincar de casinha – que, se não interfere na vida alheia, está imune ao esbravejo de terceiros – talvez seja uma resposta ao segundo tema: a baixa na taxa de natalidade.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2023 o Brasil teve o menor número de nascimentos desde 1976.
As mulheres estão preferindo brincar de mães do que realmente ser? Tomara! Porque definitivamente ser mãe não é brincadeira.
Se realizar numa fantasia materna para evitar colocar um filho no mundo somente para satisfazer o ego, cumprir um rito social ou atender a vontade de terceiros, acreditem, é a opção mais sensata que uma mulher pode tomar nos dias de hoje.
E aí a gente engloba o terceiro tema: mães solo até na certidão de nascimento.
Em MS são 14 mil, mas no Brasil, somente em 2024, o número ficou em 91 mil, conforme dados da Arpen (Associação dos Registradores das Pessoas Naturais).
E aí mais uma vez te digo: melhor parir um reborn!
Embalar uma boneca não gera 1% do cansaço de assumir uma criança sozinha.
A maternidade reborn:
- custa zero reais (fora o preço relativamente alto das bonecas)
- não faz com que mães sejam demitidas na volta da licença-maternidade
- não toma madrugadas por anos a fio
- não poda a liberdade das mães de ir e vir
- não faz a sociedade te cobrar pela “volta ao corpo de antes”
- não acumula – mais uma – jornada
- não traz culpa
Isso porque nem vou aqui abordar a responsabilidade efetiva que exige criar outro ser humano. Então, minhas caras amigas, na dúvida sobre ter ou não filhos, garanto que embalar um bebê reborn é bem mais simples… fiquemos no faz de conta.
Comentários (1) 1j10k
Penso que se uma “mãe”, chegar a um posto de saúde com um bebê reborn, deve ter atendimento imediato: ELA!!! Até para preservar a integridade de quem busca atendimento ali. Não acredito que alguém em plena sanidade mental, chegaria a este ponto. Internação e camisa de força já!!!! Para ELA!!!!