Oficina ensinou e estudantes soltam pipa sem cerol em Campo Grande eo3c
Cerca de 200 alunos, do 2º ao 5º ano participaram da atividade “Divertir sem ferir” 561k31
Tem brinquedo que represente mais uma criança feliz que a pipa?
Popular, barata e antiga, elas fazem sucesso entre os pequenos e os adultos também, porém, podem ser perigosas se usadas com cerol – uma mistura de cola e vidro, feita para cortar as linhas das outras pipas no céu.

Para evitar os acidentes, que atingem pessoas e muitos animais – como uma arara que foi recentemente cortada por uma linha com cerol – uma educadora realizou uma oficina na Escola Municipal Profª Oliva Enciso.
Cerca de 200 alunos, do 2º ao 5º ano participaram da atividade “Divertir sem ferir”, e na manhã desta sexta-feira (8), colocaram em prática todo o conhecimento de forma lúdica e no campinho do bairro Tiradentes.
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A idealizadora, professora Carmem Lúcia Dias de Andrade, celebrou o resultado da oficina, que conseguiu conscientizar não só os alunos, como a comunidade. “Eu quero sair na rua com tranquilidade, meus alunos, os outros alunos da escola, estão se divertindo e ando a mensagem de não usar cerol. Esse é o nosso grande objetivo”, frisa.

Os alunos adoraram. “Acho divertido soltar, porque eu solto com meus amigos quase todo dia”, contou o estudante da escola, Yuri Gonçalves.
Já o colega, Ricardo Aquiles Atayde, estava todo animado. “Estou soltando desde que eu cheguei, faz maior tempão, estou animado hoje”, ri.
Ele confessa que tem o hábito de soltar pipa. “Eu adoro, solto todo dia em casa”, frisa.
O projeto começou a ser trabalhado em sala no mês de maio envolveu textos, imagens, história em quadrinhos e regionalidade, isso porque cada região dá um nome para pipa que pode ser papagaio, pandorga. Também foi contextualizado os perigos do cerol, acidentes com vítimas fatais e a Lei Municipal, que proíbe o uso do cerol.
