Não tenho nem fivela para isso!!! Maior colecionador mora em MT 1j6b47
Comerciante tem mais de 700 fivelas 4d43n
Sabe aquele meme que diz “não tenho nem roupa para isso”? Pois é, pode até acontecer do comerciante Adevaldo Feitoza, de 39 anos, não ter roupa para ir em algum lugar, mas fivela ele tem, ahhh tem! O maior colecionador de fivelas de cinto, no estilo cowboy, mora em Mato Grosso, no Distrito de Paraíso do Leste, município de Poxoréu, a 250 km de Cuiabá. São mais de 700 peças nacionais e internacionais.

“Às vezes acontece de eu ficar indeciso sobre que fivela usar em um evento. Mas, sempre que posso, gosto de estar trajado”, comentou ele.
Feitoza, como gosta de ser chamado, sempre foi apaixonado por rodeios. Nunca montou, mas sempre que ficava sabendo de uma montaria, estava lá para assistir. Ficou tão encantado pelo mundo dos peões que queria fazer parte de alguma maneira, foi quando descobriu as fivelas.
Além de gostar de usá-las, foi uma maneira de manter o estilo cowboy e se sentir parte do universo dos rodeios. Então, em 2008, ele começou a comprar as primeiras fivelas para compor seu traje.
Quando os amigos descobriram essa paixão, aram presenteá-lo. Até patrocinadores, em alguns casos, ele já conseguiu. Por ter tantas e variadas peças, ele foi eleito, por revistas específicas do segmento, o maior colecionador do Brasil, na categoria “colecionadores”.
A paixão pelos rodeios também o motivou a viajar para os eventos fora do estado. A cada viagem, uma nova possibilidade para comprar ou ganhar mais uma fivela. Em 2015 já eram mais de 50 peças.
Feitoza é casado e a mulher o acompanha em quase todos os eventos. Ela é grande estimuladora da coleção, inclusive busca peças em outras cidades quando é necessário.

“Ela e minhas filhas vão comigo aos eventos, me ajudam a escolher e quando preciso buscar em outra cidade, elas vão também”, contou.
No meio deste arsenal, algumas fivelas são relíquias, estas, ele não usa por nada.
“Quando vou para os eventos, não monto, mas gosto de ajudar os peões e os amigos, então evito usar aquelas mais especiais, uso as que têm menos risco de estragar”.
Para preservar as fivelas mais caras e raras, ele criou uma logomarca e, a partir daí, começou a produzir as próprias peças. “Depois que a logo foi criada, comecei a mandar fazer minhas fivelas e essas que uso com mais frequência, assim, mantenho guardadas as que são especiais para mim”.

Cada fivela adquirida não é apenas um ório, os objetos são escolhidos a dedo. “Quando vou comprar um peça, levo em consideração o significado e a história, não apenas e beleza em si. Tenho fivelas que já pertenceram a grandes campeões de rodeio”.
Os preços??? São variáveis, vão de R$ 100 a R$ 1.800. “Tenho uma que mandei vir do México que custou R$ 1,8 mil. Mas, também tem outras de 100 que são muito importantes para mim”, confessou.
E se você pedir para ele escolher a preferida, ahhhh isso é difícil. Ele não consegue. Ele só lamenta o fato de guardá-las num local improvisado. O que ele quer mesmo é um lugar onde possa exibir suas peças.
“Eu pretendo organizá-las direito, até para eu pode catalogar, registrar e concorrer ao Guines como maior colecionador do mundo”.