Indígenas voltam a área de conflito, afirmam Sejusp e donos de fazenda 5w6021

Indígenas voltaram a ocupar a área de conflito na fazenda Borda da Mata na região de Amambai, cidade a 338 quilômetros de Campo Grande, na final da tarde desta quinta-feira (27), segundo informação da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) e também do grupo dono da propriedade. Desde sexta-feira, quando houve confronto com uma morte no local, o clima é tenso na localidade, onde vivem mais de 7 mil Guarani Kaiowá, na segunda maior reserva de Mato Grosso do Sul.

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Indígenas retornaram a região nesta tarde (Foto: Iara Cardoso)

De acordo a empresa VT Brasil istração e Participação, onde fica a área em disputa, os indígenas voltaram ao local, descumprindo acordo que permitiu a realização de sepultamento do homem morto no confronto próximo da cerca da propriedade.

O titular da Sejusp (Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), Antônio Carlos Videira, informou por volta das 18h que o grupo, após o funeral, retornou para a área.

Segundo o Cimi (Conselho Missionário Indigenista), cerca de 700 indígenas voltaram a ocupar o local.

O Primeira Página conversou com uma indígena que está no lugar e, sem se identificar, ela disse que parte dos índios foi dormir em casa, mas que está prevista para hoje reunião para definir os próximos os.

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Vitor não resistiu aos ferimentos após ser atingido por tiros, durante confronto na manhã de sexta (24). Policiais também foram baleados, mas não correm risco de morte.

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Vito foi enterrado na tarde desta segunda. (Foto: Iara Cardoso).

O acordo foi firmado entre a DPU (Defensoria Pública da União), o MPF (Ministério Público da União) e os proprietários da fazenda para que a cova seja feita até 15 metros da cerca da propriedade.

“Não há no acordo qualquer anotação sobre natureza da propriedade e nem comprometimento dos indígenas a qualquer outra conduta além dessa”, respondeu ao PP a defensora pública da União Daniele Osório, que tratou do acordo para o sepultamento.

“E nem a DPU, sem representantes indígenas, poderia se comprometer a fazer acordo em outro sentido, como por exemplo impedir de fazer protestos por exemplo”, completou.

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