Gêmea inseparável, irmã empurra noivos para beijo no altar ser como da primeira vez 204k71
Ao ver que a irmã gêmea e o menino com quem ela dançava estavam enrolando demais para dar o primeiro beijo, a acadêmica resolveu empurrar cabeça com cabeça para o beijo enfim sair 2p2a5d

Gêmea inseparável, Ana Thaís teve um papel fundamental para a irmã Ana Beatriz subir ao altar com Guilherme. Em março de 2018, ao ver que a irmã gêmea e o menino com quem ela dançava estavam enrolando demais para dar o primeiro beijo, a acadêmica de Direito resolveu empurrar cabeça com cabeça para o beijo enfim sair. Três anos depois, Ana Thaís deu a mesma forcinha, agora no altar, para que o beijo do casal fosse como da primeira vez.
Ana Thaís de Souza Romeiro e Ana Beatriz de Souza Romeiro são gêmeas univitelinas, ou seja, idênticas que nasceram de sete meses. Thaís é 2 minutos mais velha que Beatriz, e as duas inseparáveis há 21 anos. Por serem prematuras, elas ocupavam o mesmo bercinho, e segundo conta a família, se uma saísse, a outra sentia falta e abria o choro.
Gêmea inseparável 4tb5l
Durante 17 anos elas dividiram o quarto e sempre estudaram na mesma sala, o que era requisito na hora da matrícula. A primeira separação aconteceu na faculdade, e ainda assim depois de duas semanas. “Thaís cursa Direito e eu comecei a fazer, mas vi que não dava por não gostar da profissão, aí decidi fazer jornalismo e me separei dela nas aulas”, conta a jornalista Ana Beatriz de Souza Romeiro, agora Garcia, de 21 anos.
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No entanto, as gêmeas se viam nos intervalos e tinham o mesmo círculo de amigos.
Todo mundo sabia o quão inseparáveis eram as gêmeas. Guilherme que estudava Publicidade e frequentemente tinha as mesmas aulas que Ana Beatriz, sabia para que sair com uma, o convite tinha que ser feito para as duas.
“Como eu não saía sem a minha irmã, então ele fez uma festa na casa do amigo dele. Só que só estava ele e o amigo e eu e minha irmã”, lembra Ana Beatriz. Os dois seguiram conversando e dançando, mas a estudante jura que não tinha, ainda, a intenção de beijá-lo.
A gêmea Ana Thaís já vinha percebendo e conhecendo a irmã como ela conhecia, sabia que Ana Beatriz queria o beijo. “Ele também queria, mas não agiam. Eu vi uma oportunidade quando eles chegaram perto um do outro, aí dei aquele empurrão”, recorda a estudante de Direito.
O problema era que a posição dos dois não favoreceu o beijo antes de uma bela trombada de nariz com nariz. “Ela veio e empurrou minha cabeça junto com a do Guilherme. Ele bateu perto da testa e machucou o nariz, mas logo parou de doer, ele veio e me beijou, mas tudo foi por conta da Thaís, porque não era previsto isso”, completa Beatriz.
A irmã se deu por satisfeita por ter conseguido que o casal se beijasse e Guilherme não quebrasse o nariz.
Com cinco meses de namoro, Guilherme pediu Ana Beatriz em casamento que prontamente aceitou, mas só poderia sair de casa quando completasse 18 anos.
Separadas depois de 17 anos juntas, as gêmeas brigaram até entender que a cumplicidade entre elas não dependia da divisão do mesmo teto, isso porque Beatriz foi morar junto do então noivo. “A gente parece que se tornou mais amiga ainda, estávamos crescendo, evoluindo. Depois que saí de casa vi que era mais uma irmandade. A gente sempre ia estar junto uma com a outra, não importava aonde nem o momento”, reflete Ana Beatriz.
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A festa de casamento começou a ser planejada para 2019, mas a morte do avô das gêmeas fez com que a ideia fosse adiada para 2020, ano que trouxe a pandemia e também levou o pai do noivo. A troca de alianças ficou então para o ano seguinte.
O casamento ocorreu em setembro de 2021, e apesar da ausência de figuras tão importantes para os dois, foi o momento certo. Isso porque semanas antes, o casal descobriu a gravidez e deu tempo de fazer o exame para saber o sexo do bebê, que acabou sendo revelado no casamento, um menino que nasce em março e vai se chamar Bernar.
Celebrante do casamento Ana Maria, da Em Conto, foi quem teve a ideia de sugerir às irmãs que o beijo no altar fosse como o da primeira vez. “Eu digo se beijem como se fosse a primeira vez, só que o primeiro beijo de vocês foi diferente, então vou pedir ajuda da Tata para ela vir aqui e a gente fazer o beijo”, anunciou Ana Maria aos convidados.
A irmã gêmea prontamente levantou e sob a narrativa da celebrante, executou o empurrãozinho que levou o casal até ali. “E no encanto desse encontro, eu declaro que vocês estão prontos para serem felizes, podem se beijar”, finalizou a celebrante.
Antes do casamento, a celebrante se reúne com os noivos e coleta toda a história do casal. Sabendo como foi o primeiro beijo, Ana Maria foi até Ana Thaís perguntar se ela aceitaria participar da cerimônia. “Eu disse que sim, eles não sabiam o que ia acontecer”, diz a gêmea.
Durante a cerimônia, já havia sido narrado como o primeiro beijo aconteceu, então, logo que Ana Thaís foi chamada para o altar, o beijo era esperado.
“Só que dessa vez não teve nenhuma batida de nariz, foi tudo bonitinho e muito legal, porque foi uma forma de relembrar e de trazer à tona aquele negócio da flor da pele, de quando você conhece a pessoa, e veio aquela lembrança boa”, descreve a noiva. e6o54
O noivo, Guilherme Holsback Garcia, de 25 anos, não esperava ser empurrado de novo, mas ficou feliz com a surpresa. “Não sabíamos. Foi muito divertido e também nos remeteu a lembrança do dia em que tudo começou”, disse.
A gêmea adorou provocar o primeiro beijo da irmã e do cunhado de novo, e viu no gesto uma forma de dizer o que sonhara para o casal. “Foi para desejar que eles sejam cada vez mais felizes juntos e que a minha felicidade é ver a Bia feliz e realizando tudo e se casando com uma pessoa tão incrível quanto ela”, resume Thaís.
