Estudante de Medicina da UFMS debocha de texto sobre estupro de mulheres c5w1o
Publicação da artista Tracy Figg “virou” uma paródia sobre mulher “não saber dirigir” 5x2o3l
Um estudante de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), de 21 anos, gerou revolta nas redes sociais após debochar de um texto da artista Tracy Figg, publicado na segunda-feira (11), sobre estupro e os riscos que as mulheres sofrem na sociedade. As palavras de Tracy vieram à tona depois do caso de uma gestante ser estuprada por um anestesista durante o parto dela, no Rio de Janeiro.

Veja abaixo o texto da artista:

“No necrotério depois de mortas. Com meses de vida. Na infância. Na pré adolescência. Adultas. Idosas. NO PARTO. Nas clínicas psiquiátricas. Nas consultas médicas de qualquer especialidade. Na rua, na igreja e em casa. Pelo pai, pelo padrasto, pelo avô, pelo tio, pelo professor, pelo padre, pelo pastor, pelo médium, PELO MÉDICO, pelo marido, pelo primo, pelo irmão. Nem todo homem, mas sempre um homem”, diz a postagem.
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Nos comentários, várias pessoas se sensibilizam e elogiam as palavras de Tracy. Porém, o estudante de medicina decidiu debochar e criar uma paródia considerada pejorativa por diversas mulheres que leram o texto, e nada relacionada a gravidade do assunto.
Confira abaixo: 2c192v

Após o comentário de Lucas na publicação, vários seguidores de Tracy repudiaram o estudante. “Cê ta de sacanagem ne ???”, indagou uma jovem.
Em resposta, publicada na própria rede social, o estudante corroborou o que deixou claro com o comentário anterior; ele escreveu: “fiz um texto satírico justamente pra expor além de ridículo é bem transfóbico. Não existem pessoas com pênis que não são homens? E não existe estupro por parte de mulheres cis? Texto ridículo por texto ridículo, eu prefiro o meu. Tit for tat”.

“pior que ele tá estudando medicina. Já sabemos que médico evitar”, comentou outra seguidora.
A reportagem procurou o estudante, através do seu perfil do Instagram, mas até o fechamento do texto não houve resposta. A UFMS também foi procurada, mas não enviaram nenhum posicionamento.