De primeira viagem ou na melhor idade: pai que é pai, é herói! 376i5y
No Dia dos Pais, o Primeira Página lista histórias de quem teve a vida trasformada aos 23 anos, que aos 60 viu trigêmeas nascerem e de quem doou um rim para salvar a filha 4y3b3x
Ser pai é ser uma referência, um exemplo! É aquele que abre mão de muitas coisas a favor dos filhos. São por esses e muitos outros motivos, que todo pai, que cumpre o papel, é chamado de herói!
Aos 22 anos, Kellyton Cunha é pai de primeira viagem e teve a vida transformada com a chegada do pequeno Davi Luis, em outubro do ano ado.

“Minha vontade sempre foi de ser pai, mas eu não imaginava que fosse acontecer tão cedo”, confessa.
Mas, em 10 meses, o desempenho do jovem é elogiado pela esposa, a atendente Paola Barros, que aprova o marido como o companheiro que toda mãe precisa. “Ele me ajuda bastante, ele que leva e busca na babá, que dá banho, mamadeira e também troca fralda”, destaca.
E como é ser pai de trigêmeas aos 60 anos? Foi já na melhor idade que o pecuarista Humberto César Fiori viu as meninas Carmem, Suelena e Valentinar nascer. Hoje, com 66 anos, ele vive as delícias de ser pai do trio, ao lado da esposa, Marça, de 51 anos.
“Você não imagina o tanto que é gostoso, principalmente ser pai de meninas, que são agarradas com o pai”, avalia o pecuarista.

E, se todo herói faz de tudo para proteger a vida de alguém, como é que um pai não faria? Rodrigo, por exemplo, não pensou duas vezes. Pai de três meninas, a Lorena, que está em Portugal, a Isabella, que tem 14 anos e da Rafaela, de 9, ele precisou tomar uma decisão importante, quando a caçula foi diagnosticada com síndrome nefrótica congênita, pouco depois de nascer.
“O diagnóstico do médico já deixava claro que não haveria tratamento, seria, somente, por intermédio de transplante. E eu falei: ‘está bom! Se o negócio é transplante, eu vou doar um rim a ela”.

E assim foi feito! Rafaela recebeu um dos rins do pai no dia 1º de novembro de 2016. “Esse rim nunca foi meu, eu só guardava para ela e devolvi o que sempre foi dela, eu só guardava”, declarou Rodrigo.
A atitude emociona a esposa, Naíra dos Santos, com quem vive junto há 23 anos, até hoje. “Foi ele que fez nossa família permanecer junta. Eu não vejo nossa vida sem nós cinco, a minha filha que está em Portugal, as duas e nós dois. Ele é o meu herói, o herói da nossa família”, ressalta Naíra.
Para a filha do meio, Rodrigo é um “paizão”. “Com esse gesto, a nossa família ficou muito mais unida e sou muito feliz”. O sentimento é o mesmo para Rafaela. “Eu tenho muito amor pelo meu pai”, agradece a pequena.
Para quem está longe do pai, a saudade dói, mas o reconhecimento nunca acaba. “O senhor é meu maior exemplo de amor, lealdade, integridade. Eu te iro e te amo muito”, é o recado da Lorena, que está fora do país.