De futebol a carreteiro, Miguel adora aprender novas habilidades 476l37
Nesta segunda-feira (21), é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data para marcar a luta pela inclusão 1v4a3y
Aos 35 anos, Miguel Ângelo Ramires da Silva tem muito o que celebrar. Assim como qualquer jovem adulto, o carreteiro perfeito não é fácil e, graças a um projeto da Associação Juliano Varela, agora ele sabe fazer.

“Hoje eu fiz o carreteiro sozinho”, celebra. Diagnosticado com Síndrome de Down na infância, Miguel está sempre em busca de novos aprendizados, seja o carreteiro no projeto Mão na Massa, um game novo ou ir a um jogo presencialmente do Corinthians, o time do coração. “Sou corinthiano fanático igual ao meu avô”, confessa.
Nesta segunda-feira (21), é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data para marcar a luta pela inclusão e pelo respeito. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 300 mil pessoas no Brasil têm Síndrome de Down, sendo que para cada 700 nascidos vivos, pelo menos um deve apresentar a alteração genética.
Segundo a neuropediatra, Maria José Maldonado, as crianças com a alteração genética devem ser muito estimuladas. “Porque você tem que trabalhar muito a neuroplasticidade cerebral, para que possam ter o desenvolvimento mais próximo possível da normalidade”, frisa.
É o caso de Maisa, que desde os seis meses de vida participa de atividades na Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Campo Grande. “Falou em café é comigo mesmo, faço com muito amor e carinho”, confessa, toda animada Maisa.
Segundo a mãe, a dona de casa, Ilza Lina dos Santos, a filha sempre foi animada. “Toda vida foi assim, simpática, atenciosa, é meu braço direito”, acredita.