Cinco coisas que não te contam sobre a chegada dos filhos 6w4n5u
Filhos chegam para virar a vida do avesso e, talvez, te mostrar que o avesso é na verdade o lado certo... 361f21
Sinto arrepios quando vejo aquela mãe recém-nascida com os sinais tão característicos do puerpério: olheiras, cabelos por lavar, semblante aéreo por falta de dormir, fralda no ombro, bebê nos braços.

Tento, claro, dar meu apoio, nem que seja pelo menos com o olhar. “É surreal, mermã, não precisa fingir que não”. A gente, pelo menos quando está na primeira viagem, tem o hábito de tentar esconder o caos, com medo do que vão pensar.
Afinal, nunca amos por isso antes e com o silêncio geralmente mantido pela sociedade quanto à realidade materna, achamos que de fato é só com a gente.
Nos sentimos ingratas, não entendemos a oscilação rápida entre amor e ódio várias vezes ao dia. Questionamos nossa sanidade (que, ok, nem sempre está lá aquelas coisas).
Mal sabemos que é NORMAL se sentir assim e não precisamos de mais culpa para pesar o fardo que já é grande durante o puerpério.
E, sim, minha amiga, muito provavelmente você vai olhar as fotos desta época de neblina e, já com a capa de chuva da experiência, conseguirá enxergar o sol que fazia lá no fundo… Pode verbalizar isso, sem medo! Não precisa esconder o quão cinza foi essa fase e que, sim, você sente saudade, mas não quer viver tudo novamente.
Só a gente sabe o que é ar pelo puerpério. Não permita que quem sequer ofereceu ajuda nessa época te julgue por olhar para trás com nostalgia, porém sem vontade de bancar tudo outra vez.
Dito isto, e para que você não se sinta um ET achando que ninguém mais se sente assim, lá vão cinco coisas que TODO MUNDO sente, mas não verbaliza, sobre a chegada dos filhos:
- Sensação de amor e ódio: calma! Não é ódio, ódio. É uma pequena raiva causada pela exaustão que vai te fazer muitas vezes naquela conhecida frase “aonde eu fui amarrar meu burro">Quero deixar minha opinião!