Brigadeiros fazem família acreana escolher novo lar em Campo Grande 1x4v2n
Janna, o marido Francisco, e a filha, decidiram sair do Acre, partir pro Ceará, e finalizar a vida a três na capital de MS; pra ficar ainda melhor, em meios a brigadeiros 1cp67
Norte, Nordeste, e agora Centro-Oeste. Essa é a realidade de Janna e sua família há mais de 10 anos. Os acreanos escolheram Mato Grosso do Sul para ser o seu eterno lar. E para ficar ainda melhor, em meio aos brigadeiros ?

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Inclusive, essa repórter que vos fala, conheceu o trio enquanto eles vendiam as maravilhas nas ruas de Campo Grande.
“Nossa história é bem longa, mas vou tentar resumir!”, dispara Janaria de Oliveira da Silva, de 35 anos.
Antes de vir para solo sul-mato-grossense, ela e o marido, Francisco Teixeira da Silva Filho, de 44 anos, e a filha, Jamilly Victoria de 15, deixaram Rio Branco, capital do Acre, e viajaram rumo ao Ceará.
Os mais de 3 mil quilômetros percorridos teve motivo: uma vida melhor.

“Em 2011, quando nos casamos, ainda no Acre, meu esposo recebeu uma proposta de emprego de um antigo patrão no Ceará. Poucos dias depois, estávamos nos mudando para outro estado na busca de uma vida melhor”, recorda. “Foi extremamente frustrante, porém um grande aprendizado. Ficamos apenas seis meses lá”, completa.
A vinda para Campo Grande – que já completa 10 anos – aconteceu graças a um amigo. “Aqui estamos a todo esse tempo, criando nossas raízes”, diz, toda contente.
Brigadeiros og1b
Francisco, segundo Janna, sempre trabalhou com carteira assinada. Ele é confeiteiro e autou por muito tempo na área de panificação. Até que em 2019, ela embarcou no mundo dos brigadeiros.

“Mais precisamente no Natal comecei a fazer doces para vender, para os colegas de trabalho! Fui gostando, pegando gosto pra coisa, e assim ficamos: no CLT e nos doces como renda extra”, conta.
Depois de mais de cinco meses, ambos focaram nos brigadeiros que, atualmente, sustentam a casa 100%. “Eu sempre tive visão empreendedora, nunca me acostumei a ganhar por mês, um único valor. Vendia cosméticos, todos que você possa imaginar, já fiz marketing de relacionamento, cuidadora de idosos, manicure, diarista, vendia roupas, sapatos, bolsas”, enumera.
Mas, apesar do talento para a venda, Janna diz que nada disso a fazia feliz. Foi então que comecei a fazer doces para vender no trabalho, não tinha curso nenhum e muito menos sabia fazer, mas me enchi de coragem e fiz meu primeiro doce, alfajor cremoso no pode, receita do Tio Tube”, brinca, em referência ao Youtube.
“Agora em dezembro, temos planos de, depois de todos esses anos, voltar ao Acre para rever nossos familiares. Tudo isso graças aos brigadeiros!”, declara muito feliz.

Questionada se retornaria de vez para o Acre, Janna é enfática e demonstra todo seu amor por Campo Grande.
“Não, não. Apenas visitar os parentes! Aqui é nosso lar, nossa casa. Amamos morar aqui. Esse lugar representa muito pra nós!”, revela.