Avesso à tatuagem, João encarou desafio aos 68 anos para salvar vida 4v5n6z

Mesmo não sendo muito fã de tatuagens, João Bandeira resolveu fazer a primeira, com um aviso de que é alérgico a dipirona 6f2pf

João Bandeira é de outra época. Em uma que a tatuagem não era bem vista para profissionais e nem entre a família. Isso sempre o deixou meio afastado das linhas gravadas na pele. Porém, alérgico a dipirona – um medicamento amplamente utilizado no Brasil, ele já ou por vários apuros e decidiu que o melhor jeito de se proteger era gravando um aviso no braço, daqueles que ninguém consegue tirar.

Vídeo mostra todo o processo da tatuagem (Crédito: Larissa Bandeira)

“Sapo pula por necessidade, né?”, ri. “Eu só queria salvar minha vida e também colaborar com outras pessoas, tanto que eu permiti que minha filha publicasse no Instagram”, conta o maranhense João Bandeira, 68 anos. 

A publicação com mais de 400 curtidas rendeu vários comentários elogiando a ideia.

“Publicamos com a intenção de despertar a atenção de quem possa precisar. E eu fiquei muito satisfeito com a repercussão. Até quando fui comprar óleo de girassol para colocar na tatuagem, o rapaz da farmácia falou que achou super massa, perguntou o motivo e ficou encantado, diz que nunca tinha visto”.

João Bandeira
alergico a dipirona
Tatuagem de João (Foto: Arquivo Pessoal)

Crises alérgicas 2b5es

João começou a ter crises alérgicas por causa do dipirona em 2005. Ao tomar um medicamento com o fármaco, começou a ar mal, mas conseguiu reverter a situação com antialérgico.

“Quando eu tomei o remédio lá, eu não sabia que eu tinha alergia a dipirona. O médico de lá, no dia seguinte, me disse que eu não deveria tomar mais, eu comecei a ter cuidado, coloquei uma etiqueta no meu cartão de saúde, na identidade e na carteira da OAB. E agora até no braço”, frisa.

Porém, a ideia da tatuagem só surgiu recentemente, quando há menos de um mês, João tomou sem querer um remédio com a substância. Na época, com covid-19, ele não percebeu a diferença e acabou parando no hospital.

“Minha esposa pediu um remédio na farmácia, esses antigripais. Eu já estava melhorando e ela ainda com sintomas. Eu achei que era o mesmo que eu estava tomando, de paracetamol e decidi tomar mais uma dose. Comecei a ar mal, senti coceira pelo corpo, resolvi olhar e tinha 500g de dipirona. Lembrei do que aconteceu no Rio Grande do Sul, cheguei a beber um antialérgico, mas preferi ir ao hospital. Chegando lá, comecei a ar mal, desci do carro, falei para minha mulher que não estava bem, a vista estava escurecendo, sabe">Quero deixar minha opinião!

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