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Pecadores!. Candidato a ser um dos melhores filmes de 2025, filme chega aos cinemas com uma enxurrada de avaliações positivas e comparações q1p2g
Quando vi o trailer de Pecadores, lembrei-me de Coração Satânico.
O filmaço de terror de 1987, dirigido por Alan Parker, com Robert de Niro no papel de um homem misterioso que contrata um detetive particular (Mikey Rourke – antes de deformar o rosto com boxe e procedimentos estéticos) para encontrar um cantor, tem um visual sombrio, uma atmosfera noir que vai revelando aos poucos a condições desesperadora do protagonista. Obrigatório!
Mas quando comecei a ler as críticas sobre Pecadores, a comparação é com outro filmaço: Um Drink no Inferno (1996), de Robert Rodriguez, com George Clooney e Quentin Tarantino. Eles vivem irmãos assassinos que, em fuga para o México, fazem uma parada numa casa noturna no meio da estrada e descobrem que o local é um antro de vampiros.
É sangue pra todo lado e momentos inesquecíveis.
Com Coração Satânico em mente e Um Drink no Inferno na boca dos críticos, não tem como deixar de ver o novo filme do diretor Ryan Coogler, responsável por sucessos como Pantera Negra e Creed: Nascido para lutar.
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Na trama, Michael B. Jordan (o Creed em pessoa), volta a trabalhar com Coogler para viver irmãos gêmeos no Mississipi de 1932.
Fumaça e Fuligem voltam para a cidade natal de Clarksville para montar um bar de blues.
É nessa primeira parte do filme que criamos laços com os personagens, suas dificuldades, suas paixões, suas conquistas.
O terror começa a pegar quando, na noite de inauguração do empreendimento, surge uma figura sinistra. Remmick ( (Jack O’Connell) tem um plano para a nova casa e para os frequentadores que a bem longe de ser o que os irmãos gêmeos idealizaram.
Cheguei a ver um crítico dizendo que o filme é como se fosse Um Drink no Inferno dirigido por Jordan Peele (o diretor de Corra! e Nós), pela forte ligação com o terror e com a abordagem sobre o racismo e suas chagas na sociedade.
São comparações com artistas e obras de qualidade reforçadas pela aceitação do público. O filme tem 97% de aprovação no Rotten Tomatoes.
Eu até queria revelar mais sobre o que é a tal ameaça que Remmick representa.
Mas não dá pra adiantar mais nada.

O que é possível dizer é que o filme é candidatíssimo a ser um dos melhores, senão o melhor de 2025.
Billie Melissa, do site norte-americano Newsweek, já elegeu Pecadores como o melhor até agora.
Ela destaca as muitas narrativas da obra e a total harmonia que o diretor conseguiu implementar em todos os elementos de uma produção hollywoodiana, desde os cenários, figurinos, iluminação até a trilha sonora.
As músicas, aliás, contam com a expertise de Ludwig Göranssonm, oscarizado por seu trabalho em Oppenheimer.
Outro destaque é a edição. Apesar do filme ter 2 horas e 17 minutos de projeção, tudo é feito para dar um ritmo fluido que nem de longe faz o público lembrar do tempo de duração da película.
Por fim, o elenco afinado tem em Michael B. Jordan em atuação certeira. Ele faz um gêmeo diferente do outro, deixando claro que são duas pessoas totalmente diferentes.
Enfim, um conjunto de acertos que brindam o gênero do terror.
Com todos esses argumentos, pecado é não assistir.