Pais pedem retorno de diretora afastada por abuso sexual 1a12u

Pais dos alunos da Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Fátima de Jesus Diniz Silveira, em Campo Grande, realizaram um protesto na manhã de sexta-feira (29) em frente à escola para pedir o retorno da diretora afastada após denúncia de abuso sexual desmentido de uma criança de 3 anos.

Os pais que realizaram a manifestação alegam que mesmo com o resultado do laudo do Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) negativo para estupro de vulnerável, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) dispensou a diretora que atuou por mais de 20 anos nessa escola por causa da repercussão negativa que uma matéria jornalística provocou.

Fachada da DEPCA, delegacia que coordena operação, em Mato Grosso do Sul (Foto: Endrio scon)
Fachada da DEPCA em Mato Grosso do Sul (Foto: Endrio scon)

Outro argumento dos pais em defesa da diretora é que a criança supostamente foi abusada e ficou 15 dias sem ir para escola, ficando em casa sob responsabilidade de uma babá, das 5h às 18h, e às vezes até as 22h. Essa mesma pessoa também cuidava de outras duas crianças de 7 e 9 anos. Também ocorreu da mãe deixar essas crianças com o marido em casa para resolver problemas pessoais.

A criança de 3 anos voltou para escola depois de 15 dias do suposto abuso numa segunda-feira. No dia seguinte, foi para aula com a mesma roupa do dia anterior. Nesse dia, uma repórter estava na escola – sem identificação – para investigar um caso de abuso envolvendo criança.

Os pais da criança chegaram na escola em seguida, logo após procurarem a delegacia para registrarem um boletim de ocorrência sobre o abuso. A diretora notou que nesse dia a criança ainda estava com a mesma roupa de segunda-feira já sendo quarta.

A diretora questionou a mãe sobre o fato dela não ter procurado a escola para averiguar o suposto caso de abuso com a filha 15 dias atrás. A mãe não teria respondido nada.

Na época, a Semed teria orientado a assistente de educação infantil a ir embora para que fosse evitado escândalos, já que estava no fim do expediente na funcionária. No dia seguinte recebeu a orientação para se apresentar na Semed, possivelmente para ser demitida.

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A matéria foi veiculada em um jornal de circulação estadual no dia 10 de junho, dizendo que o abuso contra acriança teria sido confirmado. A assistente de educação infantil já estava sendo acompanhada por dois advogados que a orientaram se afastar do trabalho por causa de depressão.

A diretora telefonou para a assistente para saber se já havia saído o resultado do laudo e a assistente conversou com seus advogados que garantiram que o laudo demoraria pelo menos sete dias. A assistente está em tratamento psiquiátrico e sua defesa entrou com ação na esfera criminal para reparar os danos da saúde.

A diretora foi chamada pela atual secretária de Educação, Alelis Gomes e pela superintendente Clarice Cassol, que assumiu o cargo há menos de 30 dias, dois advogados e 10 técnicos da educação para ser comunicada sobre a demissão em decorrência da repercussão da matéria.

Após sair da Semed, demitida, a diretora procurou a polícia para fazer um boletim de ocorrência e pede a gravação do telefonema e o número do telefone para ser esclarecida essa situação.

Os pais fizeram um abaixo assinado exigindo o retorno da diretora e entregaram na prefeitura de Campo Grande, mas até o momento não tiveram nenhuma resposta.

Providências da Semed 6m556j

Segundo a Semed, a funcionária foi afastada assim que tomou conhecimento do fato. A diretora da escola – na Vila Nasser – solicitou afastamento posteriormente, porém por motivos não relacionados ao caso.

A Semed informou que na totalidade dos casos de abuso sexual registrados este ano, nenhum deles ocorreu no ambiente escolar ou foi cometido por profissionais que atuam nas dependências da escola. Tal situação confirma a importância da escola e dos profissionais da educação na escuta e encaminhamento de casos de abuso e violência ocorridos fora do ambiente escolar, o que é feito com responsabilidade e cuidado pelos profissionais da Reme (Rede Municipal de Ensino).

A Semed irá aguardar os desdobramentos formais e istrativos das investigações na esfera policial e também internamente da pasta para avaliar a situação.

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