Zoológico da UFMT não será reaberto; entenda 271b3q
Quando funcionava, o zoológico já chegou a ter cerca de 600 animais, mas hoje é um centro de recuperação 2c667
A UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) recentemente recebeu recursos de emendas parlamentares federais no valor de R$ 5 milhões. O valor foi destinado para o hospital veterinário e para o local onde ficam os animais resgatados, um centro de resgate e tratamento. Logo, nas redes sociais e em sites de notícias surgiram especulações de que o zoológico poderia ser reaberto ao público.

O zoológico está fechado para visitação desde 2018. A partir de então, o local se transformou no Cempas (Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres), ligado à Favet (Faculdade de Medicina Veterinária), que faz o tratamento de animais resgatados. O espaço não é aberto ao público.
As especulações nas redes debateram pontos de vistas diferentes sobre a funcionalidade do local para visitação do público. Entre as opiniões, estavam a de que o local não poderia funcionar como zoológico por não ter licença ambiental. Já outros apontavam que o local era uma atração de eio em Cuiabá.
Quando funcionava, o zoológico já chegou a ter cerca de 600 animais. Atualmente, há menos de 300, segundo coordenação do Cempas.
À reportagem, a UFMT informou que os recursos financeiros das emendas parlamentares são para consolidação das estruturas do Cempas, para atender a nova metodologia de trabalho desse espaço, essencial para a recuperação dos animais silvestres resgatados por órgãos ambientais e para o aprendizado dos acadêmicos da universidade.
“Este novo formato de trabalho, seguindo a legislação vigente, não permite visitas de fluxo contínuo como ocorre em parques zoológicos. As visitas am a ser agendadas, em grupos pequenos e acompanhadas por monitores de educação ambiental e serão destinadas a estudantes desde o ensino fundamental até o ensino superior”, explicou a universidade.
Como funciona o Cempas p6ut
O espaço abriga os animais resgatados pelas autoridades ambientais como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente) e a Polícia Ambiental. No local, esses animais recebem tratamento e cuidados para recuperação. Atualmente, a unidade é a única referência no Estado, para a guarda de animais de resgate.
Após receberem alta veterinária, os animais são transferidos para a Sema, responsável pela gestão e encaminhamento desses animais, seja para outras instituições ou para sua reintegração ao ambiente natural.
“Os monitores são acadêmicos dos cursos de Biologia, Medicina Veterinária e Zootecnia integrantes de Projeto de Extensão desenvolvido no Cempas e que, por meio de visitas com roteiros guiados e explanação com diferentes materiais didáticos biológicos, desenvolvem o ensino da educação ambiental”, descreve a instituição.