Tóxica para humanos, lagarta-de-fogo vira petisco de sapo-cururu 8665r
Registro mostra como o anfíbio lida sem danos com espécies venenosas na natureza 4j1v3n
Sem medo de matar a fome, um sapo-cururu foi gravado devorando uma lagarta-de-fogo, considerada tóxica para seres-humanos. A espécie é conhecida por ter no cardápio alimentar diversos outros animais bastante venenosos. Veja os vídeos abaixo.
O registro foi feito pelo criador de conteúdo Anderson Lima, morador de Serra Talhada (PE). Na gravação, o influenciador digital destaca a importância do anfíbio, capaz de manter o equilíbrio do ecossistema.
“Tem gente que ainda mata esses animais. Olha a importância dele na natureza. Essa lagarta tem uma toxina. Esses pelos dela queimam bastante”, disse.
“Open food” para o sapo-cururu 6m1768
Ainda no mesmo local onde o sapo-cururu foi visto se deliciando da lagarta, Anderson mostra diversas outras em galhos e folhas de uma árvore, onde costumam ficar para se alimentar.
Por isso, uma dupla de sapos-cururu aproveitou o “banquete” farto para se alimentar das larvas de mariposas, que depois da metamorfose adquirem asas e vivem até 8 dias.
Amigo do ser-humano 1d1n66
Inesperado, o sapo-cururu é protagonista nos ecossistemas tropicais, uma vez que desempenha papel auxiliador na conservação do ambiente.
Por ser imune aos venenos de escorpiões e cobras, por exemplo, o anfíbio é um excelente exterminador dos bichos que costumam causar muitos problemas aos humanos.
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A espécie costuma medir de 10 a 15 centímetros e pode pesar até 1 kg. O nome é derivado do tupi “kuru’ru”, uma vez que o som que produz pode ser ouvido como “cururu”. No Brasil, também é conhecido por sapo-boi.
Ao avistar um sapo-cururu pela frente, não é recomendado o manuseio, uma vez que ele secreta veneno pelas glândulas parótidas, que contém diversas substâncias químicas. A toxina pode afetar o coração e causar alucinações. A informação de que o veneno é esguichado é falsa.
Ao se sentirem ameaçados, costumam inflar os pulmões e emitir sons característicos, além de inclinar o corpo para evidenciar as bolsas de veneno.
