Quer entender o comportamentos dos gatos? O Primeira Página te explica 562z5z
Com os bichanos, nem sempre o que parece é, mas o tutor precisa estar atento 53l54
Antigamente, algumas pessoas tinham medo de gatos, pois havia a crença de que era um bicho traiçoeiro. Isso mudou, e todos descobriram que o gato, na verdade, era um incompreendido e o seu jeito independente, emburrado, era confundido com maldade. Não é nada disso, garante o médico veterinário e especialista em Etologia [comportamento animal] Helder Bastos.

Ele explica que o gato é um animal amoroso e carinho. A questão é que comportamento mais independente e as atitudes de rompante podem assustar.
No entanto, ele dá dicas de como identificar as artimanhas dos bichanos e conviver normalmente com eles. “Os gatos diferente dos cães, são semissociais e muito mais responsáveis pelo ambiente em que vivem. São mais independentes e, por isso, considerados mais marrentos”, comentou.
Por essas características, segundo o veterinário, é importante conhecer as necessidades básicas da espécie, para conseguir criar laços e conduzir os pets ao longo da vida para que eles cresçam saudáveis física e emocionalmente.
Ainda segundo ele, alguns comportamentos dos gatos são interpretados como carinho, mas na realidade, são posturas naturais, por exemplo, quando o gato “traz um presente” para o dono, na realidade ele caçou e trouxe para casa que é o ambiente seguro para ele poder comer ou guardar a caça e não necessariamente está tentando agradar o tutor.

“Os gatos dão sinais que gostam dos tutores quanto deitam perto, aceitam carinho, lambe. Estes são gestos de amor da parte deles”, explicou.
O veterinário ensina ainda que os gatos tendem, por natureza, esconder muitos sinais de mudança, isso é uma estratégia de sobrevivência para eles. Não gostam de parecer vulneráveis, então a melhor pessoa para observar as mudanças de comportamento destes animais são os que convivem com eles todos os dias.
“O tutor deve estar atento a qualquer mudança de comportamento, pois pode significar que o animal está com medo, estressado ou com dor”.
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Veja alguns sinais: 5h1r14
Desconforto ( dor):
Em caso de dor, os miados diferentes, podem ficar mais agressivos ou querem ficar mais escondidos, falta de apetite, falta de higiene, sensibilidade ao toque, ficar arqueado;
Medo:
Os sinais de medo nos bichanos normalmente são pupilas dilatas e olhar fixo, orelhas viradas para traz e testa enrugada. Em dias assim, eles tendem a ficar mais escondidos, lamber-se excessivamente, balançar levemente a cauda, andar agachado, com cauda e a cabeça baixas;
Tédio ( ansiedade):
O tutor pode perceber os sinais de vocalização excessivamente, automutilação, lambeduras excessivas, ficar mais agressivos, diminuição ou aumento de apetite;
Raiva ( agressão):
A agressão precisa ser dividir em duas – ofensiva: no caso do animal que está iniciando ou causando a agressão – e a defensiva: no caso do animal que está se defendendo ou tentando evitar uma agressão;
- Raiva ofensiva:
Orelhas ficam para cima e para frente, corpo fica elevado com postura mais segura, pelos eriçados, os pelos do bigode ficam normais. A cauda do gato fica inchada e rígida balançando de um lado para o outro. - Raiva defensiva:
Orelhas para traz ou lateral, corpo do animal fica encolhido, bigode espalhado ou inclinado para traz, cauda do gato fica ao redor do corpo.

Fome:
Na vida livre, os gatos com fome saem para caçar. Em casa, eles aprendem onde fica o pote de ração ou onde fica a ração guardada e começa a vocalizar próximo dos potes e até mesmo ficar batendo as patas no potes vazios;
De vez em quanto, os gatos parecem surtar, saem correndo e pulando pelas paredes. Neste casos, explica Helder, são normais em alguns horários do dia, quando gato quer brincar para extravasar energia. No entanto, “costuma acontecer com mais frequência em animais que não têm um nível de gasto energético adequado ao longo do dia, e eles ficam acumulando essa energia, o que pode levar a problemas comportamentais, como a automutilação e aumento da agressividade”.