Quando o tamanduá acorda e o tuiuiú pousa: o relógio da vida no Pantanal 2d21x
No Dia Internacional da Biodiversidade, perfil registra em vídeo a rotina dos animais pantaneiros e celebra a riqueza natural do bioma mais encantador do país. 1w312g
Logo pela manhã, o tamanduá-bandeira surge em campos abertos, farejando o solo em busca de cupins e formigas. Horas depois, as ariranhas aproveitam o sol para descansar nas margens dos rios, enquanto a onça-pintada, a rainha do Pantanal, repousa em silêncio sob a sombra das árvores.
Ao entardecer, uma revoada de tuiuiús, colhereiros-rosados e garças fecha o dia com uma explosão de cores no céu alagado. É assim, do amanhecer ao anoitecer, que o Pantanal pulsa vida.
O registro foi publicado nesta quarta-feira (22) pelo perfil @sospantanal, como parte da celebração do Dia Internacional da Biodiversidade. A data, criada pela ONU, tem como objetivo lembrar a importância da preservação da variedade de espécies no planeta — e alertar para os riscos crescentes que ameaçam ecossistemas inteiros, como o pantaneiro.
No vídeo, a página convida os seguidores a refletirem sobre a grandiosidade do bioma: “Do nascer ao pôr do sol, cada momento revela a grandiosidade da biodiversidade que temos o privilégio de chamar de nossa”, diz a legenda. A publicação também reforça que, apesar de toda essa beleza, o Pantanal enfrenta ameaças constantes, como incêndios florestais, desmatamento e mudanças no regime hídrico.
Ariranhas, tuiuiús, capivaras, jacarés, colhereiros e tamanduás dividem o mesmo território em um dos biomas mais ricos do planeta — e também um dos mais vulneráveis. A publicação termina com um apelo: “O Pantanal merece viver. E a gente também.”