Tatu-canastra gigante é capturada em indústria de MS 1tk4f

Registro inédito foi feito pela equipe do projeto “Canastras e Eucaliptos” 13r1r

Uma fêmea de tatu-canastra com 37 quilos e 1,52 metro de comprimento foi capturada pela primeira vez em uma área de indústria de eucalipto no leste de Mato Grosso do Sul. O registro inédito foi feito pela equipe do projeto “Canastras e Eucaliptos”, que realiza o monitoramento da espécie na região.

Tatu-canastra fêmea encontrada em MS (Foto: Divulgação/Projeto)
Tatu-canastra fêmea encontrada em MS (Foto: Divulgação/Projeto)

A captura do animal permitiu a realização de diversos exames clínicos, como hemograma, análises bioquímicas hepáticas e renais, além da coleta de swabs (fluídos) nasais e orais e amostras de fezes, com o objetivo de avaliar o estado de saúde da fêmea.

O tatu-canastra também recebeu um transmissor GPS, que fornecerá dados por três meses. O dispositivo registra a localização a cada sete minutos e, com o uso de um acelerômetro, será possível identificar o tipo de atividade noturna do animal — como repouso, deslocamento ou escavação.

Detalhes datatu-canastra (Foto: Divulgação/Projeto)
Detalhes da tatu-canastra (Foto: Divulgação/Projeto)

O projeto, uma parceria entre a empresa Suzano e o ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), visa entender o comportamento do Priodontes maximus, o maior tatu do mundo, em paisagens que combinam vegetação nativa do Cerrado e plantações de eucalipto.

Segundo o biólogo Gabriel Massocato, biólogo do Programa de Conservação do Tatu-canastra e do ICAS, a captura da fêmea marca um avanço importante para o estudo da espécie.

“Com a captura do primeiro indivíduo na área da Suzano, iniciamos o monitoramento do deslocamento da espécie em um ambiente composto por Cerrado e eucaliptos. O objetivo é conservar o tatu-canastra, independentemente de onde ele esteja”, afirma.

Tatuu

As atividades de campo começaram em julho de 2024, com o reconhecimento da área, busca por vestígios e instalação de armadilhas fotográficas. A primeira captura detalhada ocorreu em março deste ano.

Além do tatu-canastra, as câmeras registraram outras espécies que compartilham o habitat, como queixada, cateto, anta, tamanduá-bandeira, irara e onça-parda.

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