Pantanal revivendo: ONGs já protegeram 275 mil animais do fogo 2h4n60
Aproximadamente 275 mil animais, de inúmeras espécies, foram protegidos pelo fogo no Pantanal em 2021. A informação foi divulgada pelas ONGs (Organizações Não Governamentais) Proteção Animal Mundial e IHP (Instituto Homem Pantaneiro), que atuam no combate às chamas no bioma.
Para chegar ao número de animais protegidos, a pesquisa utilizou um estudo científico que indicou, durante os incêndios de 2020, haviam presentes 434 vertebrados por quilômetro quadrado. Ainda de acordo com as entidades, o número é essencial.
“Muito animador e revela o potencial da atuação conjunta”, completa o diretor executivo interino da Proteção Animal Mundial, João Almeida.
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Registros de câmeras de monitoramento mostram a resiliência das espécies. Nas imagens, é possível vê-los voltando a habitar o espaço.
Na Fazenda Santa Teresa, por exemplo, que serve como espaço sob monitoramento do IHP, os incêndios consumiram cerca de 30% do local.
Porém, com uso de técnicas no combate às chamas, foi possível proteger 490 quilômetros quadrados de vegetação. Com isso, estima-se que pelo menos 212 mil vertebrados tenham sido beneficiados.

Além do combate às chamas, aceiros – técnica de retirada de vegetação em uma faixa de terreno de 3 a 5 metros de largura para bloquear a agem do fogo – foram abertos em outras propriedades, com a extensão de 146 quilômetros quadrados, com o possível impacto na vida de mais de 63 mil animais.
Rotas no Pantanal 21c3y
Também foram abertas medidas preventivas por outros caminhos por conta da ameaça de incêndios vindos da Bolívia. Os caminhos permitiram o o de equipes a áreas remotas de onde vinha o fogo, possibilitando assim o combate às chamas naquela região em 2021.
Ao todo, as ONGs determinaram 12 diferentes rotas de fuga para animais silvestres na área da Serra do Amolar, com extensão aproximada de 94 km. Para que seja mantido no futuro como rota efetiva, as vias precisam ser mantidas e limpas.