De avó a criança, 2 histórias de amor de quem adotou pintinhos como pets v184p
Vó Nina e Kito; Eloá e Pra frente: as cenas de amor e amizade de pintinhos e suas cuidadoras 4j6466
Alerta de fofura: as cenas desta matéria são de aquecer o coração. Dona Zelinda e a pequena Eloá não se conhecem, mas compartilham entre si o amor pelos pintinhos. As duas viram os filhotes serem rejeitados pelas mães e trouxeram os pequenos da granja para o quintal.
Vó Nina e Kito 3m1q5o
Há dois meses, dona Zelinda Moraes dos Santos, de 84 anos, se tornou mãe de mais um filho, o Kito. Vó Nina, como é carinhosamente chamada pela família, adotou o pequeno depois que o pintinho foi rejeitado pela mãe.
As cenas de amor foram gravadas pela família e mostram Kito até dormindo com a avó. “Parece um bebê, quando ela entra no banheiro para tomar banho, ele fica piando na porta. Ela tem que deixar ele entrar junto. Dorme no colo dela, e à noite vai para a caixinha dele que fica do lado da cama”, narra Neuza Salentim, a filha de dona Nina.
O apego de dona Zelinda com os animais vem de muitos anos, mas Kito se tornou especial porque chegou depois que Miau, o gatinho inseparável, partiu. “Ela sofreu muito depois que o gatinho dela morreu, e quando descascaram os pintinhos, nasceram cinco e o Kito tem uma perninha meia torta aí a galinha rejeitou e ela adotou e começou a cuidar”, completa a filha.
No Carnaval, a avó viajou da chácara de Campo Grande, onde mora, para visitar uma das filhas em Aquidauana. E adivinha quem foi junto? Isso mesmo, o Kito. No colo e com a caixinha usada de cama na bagagem.
“Ela sempre gostou e cuidou de bichinho guachinho assim. Ela mesma que deu o nome e só sai de casa se puder levar o Kito. Onde ela vai, ele vai atrás. A gente fica feliz, porque ele é o companheirinho dela”, comenta Neuza.
Questionada sobre o que será quando Kito deixar de ser pintinho, dona Nina já briga com quem cogitar de levá-lo para a a. “A gente brinca: ‘esse vai virar canja amanhã’ e ela responde brava: ‘vai nada'”, reproduz a filha.
Eloá e o “Pra frente” 4z5w3d
Eloá do Prado Melo tem 8 aninhos, mora em uma fazenda em Sidrolândia, e conseguiu com toda fofura do mundo, fazer uma amizade para a vida.
Há praticamente dois anos sem frequentar a escola por conta da pandemia, Eloá adotou um amigo que não só pula e brinca como até deixa a menininha lhe pintar as unhas de rosa.
Por telefone, ela fala toda faceira do “Pra frente”, o pintinho que já tem 4 meses e meio. “Eu peguei ele do ninho, a mãe não quis mais ele, então eu cuidei”, conta.
O nome foi ela quem deu, justamente porque o pintinho era muito “pra frente” e entrão. “Eu fiz um ninho pra ele, numa caixinha de madeira quando ele era bem pequenininho”, narra.
Agora ele já cresceu, se misturou aos demais, mas é só a garotinha aparecer que ele logo vem correndo. Conhece a voz de longe e o carinho também. “Ele gosta que você faz carinho, a a mãozinha nele”.
Quando perguntada se preferia o Pra frente ainda filhotinho, Eloá fala que enquanto era pintinho, bichinho era mais fofo e ciscava. No entanto, o amor que ela tem pela ave continua o mesmo. “Mas eu ainda dou comidinha, água”, comemora.
LEIA MAIS:
- Juntos para sempre: tutores eternizam na pele pets que partiram
- Conheça o Binho, carneirinho que foi rejeitado pela família e faz sucesso nas redes sociais
- Cães embarcam para Petrópolis para auxiliar na busca por vítimas de deslizamentos
- Aos 13 anos, Mariana criou bijus que deixam pets ainda mais bonitos