Conheça o tatu engenheiro com DNA investigado no Pantanal 1l4k42
Objetivo do estudo é compreender a biologia e a fisiologia reprodutiva do animal enorme encontrado em 14 anos 4ub4m
O enorme tatu-canastra, de mais de 30 kg, capturado por pesquisadores no Pantanal de Mato Grosso do Sul ou por um procedimento inovador para aprofundar o conhecimento sobre a reprodução da espécie em vida livre. A espécie é também chamada de “engenheiro” por conta de sua habilidade em fazer tocas.

Durante os exames realizados no maior tatu-canastra encontrado em 14 anos, a pesquisadora do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), Carolina Lubo, aplicou uma técnica pioneira para coletar o DNA de Wolfgang, como o animal foi batizado.
Lubo utilizou protocolos de eletroejaculação, uma abordagem inovadora nos estudos reprodutivos da espécie, financiada pela Fundação Rufford, do Reino Unido.
Leia mais 6p1262
Segundo a pesquisadora, o objetivo do estudo é compreender a biologia e a fisiologia reprodutiva do tatu-canastra, além de investigar se há perda de qualidade espermática em animais mais velhos.
Atualmente, a pesquisa está focada na análise da qualidade do sêmen e na morfologia espermática, com vistas à criopreservação do material em um banco de germoplasma animal.
Em 2020, um estudo liderado por Lubo estimou que os machos atingem a maturidade sexual em seu habitat natural por volta dos oito anos de idade.
Com essa captura histórica e os avanços nos estudos reprodutivos, que devem se estender por mais um ano, o Projeto Tatu-Canastra continua a ampliar o conhecimento científico sobre essa espécie rara.
O tatu-canastra é classificado como vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza).