Projeto renova a esperança de pequenos agricultores em Aripuanã 1m225c

Em Aripuanã, 976 km de Cuiabá, seis famílias participam do projeto chamado “Sistemas Agroflorestais manejados participativamente com tecnologias agroecológicas”. O projeto é desenvolvido pela Empaer, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar, a Prefeitura de Aripuanã, e apoiado pelo Programa REM.

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Projeto estimula do desenvolvimento de pequenas propriedades em Aripuanã. (Foto: Gcom/MT)

O uso de Sistemas Agroflorestais (SAFs) em propriedades de agricultura familiar e terras indígenas da Região Nororeste de Mato Grosso tem garantido uma produção que respeita o meio ambiente, recupera áreas degradas e, ao mesmo tempo, auxilia na diversificação de renda dos pequenos produtores.

Por meio do projeto, os produtores de Aripuanã foram contemplados com galinheiros agroecológicos, tanques de geomembrana para armazenar água para irrigação, sistema de fertirrigação, além da área plantada com mudas de bananas e mamão, que já estão produzindo e sendo comercializadas na região. Foram plantadas, ainda, mudas de cacau, que ainda estão em desenvolvimento.

O coordenador de Assistência Técnica e Extensão Rural da Empaer, e responsável pelo projeto, engenheiro agrônomo Fabrício Tomaz Ramos, explica que os sistemas agroflorestais aliam o cultivo agrícola, espécies florestais e criação de animais, juntos numa mesma área.

O engenheiro ainda destaca a importância do envolvimento das famílias, da equipe técnica da Empaer e dos gestores na validação do que foi planejado até o momento e o que precisa ser readequado.

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O projeto oportunizou, também, um viveiro de mudas de café no Sítio São Jorge, localizado no distrito de Conselvan. Para Julielton Ribeiro de Souza, 30 anos, a iniciativa também serviu para mudar suas expectativas junto à lida no campo.

O casal, Aparecido Joaquim da Cruz e Zilda Ribeiro dos Santos, proprietários do Sítio Raio de Luz, ponderou que voltou a sonhar com o resultado da produção de banana, mamão e cacau. “Vivemos no sítio desde 2010 e sempre tivemos que completar a renda com a confecção de cestas, pois a aposentadoria não é suficiente. Eu e meu velho gostamos de trabalhar na roça, cuidar de galinhas e comer o que produzimos. O projeto trouxe tudo isso. Com a venda das primeiras bananas já investimos em melhorias e vamos continuar trabalhando para melhorar ainda mais”, destaca dona Zilda.

Na comunidade do Lontra, a família do jovem de 22 anos, Leonardo Samuel de Oliveira Campos, também está contente com os primeiros resultados da venda da banana e do mamão vendidos para escolas e creches da região. Seus avós que também fazem parte do projeto, Genivaldo Dias Campos, 64 anos, e Ivanete Rodrigues de Oliveira Campos, 61 anos, destacam a mudança que o projeto proporcionou na qualidade de vida da família.

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Projeto envolve agricultura e criação de bichos de forma que os sitiantes tenham mais renda. (Foto: Gcom/MT)

“Sempre vivemos da terra, mas com muita dificuldade. Hoje, ver o nosso trabalho duro proporcionar uma renda justa é muito bom e vem para mostrar que conseguimos sim viver do que produzimos”, reforça dona Ivanete.

Para Edjalma Gomes do Nascimento, 59 anos, e sua esposa, Ivani Marques do Nascimento, 55 anos, proprietários do Sítio Nova Esperança, o projeto trouxe novas expectativas para o casal. “Fomos os primeiros moradores da região, em que na época só tinha mato, e mesmo assim sempre acreditamos que viver da terra é possível. Criamos quatro filhos e vamos ser referência e modelo para ajudar outros produtores da cidade”, destaca Edjalma.  

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