Hidroponia: produção de hortaliças cresce na região Oeste de MT 5f1e40
Em dezembro, agricultores de 14 municípios foram visitados por técnicos da Empaer. 4c2a4v
Pequenos produtores na região Oeste de Mato Grosso investem no cultivo de hortaliças por meio da hidroponia. Para alavancar a cultura, eles recebem a orientação técnica da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural). Em dezembro, a equipe visitou agricultores familiares de 14 municípios da região oeste mato-grossense, que são acompanhados periodicamente.

A equipe do escritório regional de Cáceres, 220 km de Cuiabá, tem atendido os produtores dos consórcios Nascentes do Pantanal e Vale do Guaporé. A iniciativa é resultado do termo de cooperação, com o objetivo de promover o desenvolvimento da cadeia produtiva na região.
Entre as hortas visitadas está a de Sandro José Spessoto, que há cinco anos produz alface, rúcula e couve, em uma área de quase um hectare no perímetro urbano de Nova Lacerda, a 667 km da Capital. Ele diz que já pensa em ampliar, plantando algumas culturas no chão.
“Vendo tudo que produzo na feira e no supermercado da cidade. Tiro uma boa renda para completar com a lida de professor. Há dois anos, tenho recebido orientações da Empaer, o que tem me ajudado muito. Antes errava mais que acertava. Minha referência eram os problemas dos outros produtores e pegava informações na internet”, afirmou ele.

O técnico especialista em hidroponia da Empaer, Thiago Tombini, vem auxiliando tanto a equipe do escritório regional quanto os produtores. Ele destaca a produção de alface crespa e americana, agrião, rúcula, almeirão, cheiro verde e couve, entre outros.
Os agricultores são orientados quanto à limpeza completa de toda a estrutura, sem contar a produção de berçário, aferição e alteração da solução nutritiva entre os períodos mais quentes e mais frescos do dia, uso do nitrato de cálcio no reservatório, além da prevenção e controle de algas, insetos e doenças.
Segundo ele, cada produtor aprende sobre a utilização de defensivos químicos e naturais, a declividade de bancada, que deve ser entre 4% a 5%, podendo chegar até 10%.