Confinamento: mais de 60% dos pecuaristas devem ter essa opção durante seca 64m3b
Intenção de confinamento cresceu 22% entre abril e julho on2e
Com a chegada da estação seca em Mato Grosso, a opção de alimentar o gado a pasto fica mais restrita. Com isso, é importante a suplementação no cocho ou a opção por confinamento.

Um levantamento feito pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) sobre intenção de confinamento projeta um total de 647.267 cabeças de bovinos confinados no estado, demonstrando um incremento de 22,15% entre abril e julho.
O levantamento teve a participação de cerca de 180 pecuaristas e foi observado um posicionamento mais definido por parte dos entrevistados com relação à essa opção para a pecuária.
Mais de 60% dos pecuaristas informou que irão confinar. Em contrapartida, pouco mais de 30% afirmaram que não pretendem realizar a engorda intensiva. Apenas 3% disseram ainda não terem definido se irão realizar o confinamento ou não.
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Dentre as principais preocupações dos confinadores destacaram-se a atenção quanto à precificação da arroba do boi gordo e aos preços dos insumos, que permaneceram em alta.
Os confinadores também demonstraram estar mais cautelosos diante das movimentações de mercado que ocorreram no final de 2021, com o embargo da China para as compras de carne bovina. Isso influenciou para o aumento no percentual dos produtores (21%) que realizaram algum mecanismo de proteção para a volatilidade no preço da arroba do boi gordo.
Já em relação às escalas dos animais para o abate, o levantamento aponta que grande parte das entregas tende a se concentrar nos meses de setembro e outubro (40%), como sazonalmente ocorre. Já aproximadamente 22% do volume confinado está previsto para ser entregue nos meses de novembro e dezembro.