Após plantio experimental, cresce produção de pitaia em MT u6u5m
A produção de pitaia, conhecida por suas belas cores e sabor refrescante, tem crescido em Mato Grosso. As pesquisas com a fruta começaram em 2016, no Campo Experimental da Empaer em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, devido à forte demanda mundial e seus valores nutricionais e medicinais. Atualmente, são em torno de […] 3p3b23
A produção de pitaia, conhecida por suas belas cores e sabor refrescante, tem crescido em Mato Grosso. As pesquisas com a fruta começaram em 2016, no Campo Experimental da Empaer em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, devido à forte demanda mundial e seus valores nutricionais e medicinais. Atualmente, são em torno de 50 produtores no estado.
Para a Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), o momento é promissor para o cultivo, com perspectiva de popularizar o plantio e aumentar o número de consumidores.
“Há novas áreas em implantação e melhorias nas práticas culturais, com materiais mais produtivos e novas tecnologias”, disse Welington Procópio, engenheiro agrônomo da Empaer.

Os principais municípios produtores no estado são Tangará da Serra, Juína, Lucas do Rio Verde, Nova Ubiratã, Pontes e Lacerda, Curvelândia, Nova Mutum, Figueirópolis D’Oeste, Arenápolis e Chapada dos Guimarães.
A produtividade média da pitaia fica acima de 20 toneladas a cada hectare plantado. O custo de implantação pode variar de R$ 50 mil a R$ 120 mil por hectare, dependendo do nível tecnológico e suas condições.
O período de colheita de outubro a maio, e o quilo da fruta sai por entre R$ 20 e R$ 80, dependendo da época do ano, sendo que a maior parte vai para mercados locais.
Em geral, a pitaia é cultivada em Mato Grosso por pequenos produtores. Mas há as exceções, e o produtor Ramiro Azambuja, que já foi gestor de uma grande companhia agrícola de produção tradicional, é uma delas.
Azambuja conta que viu a necessidade de inovar e buscar uma nova modelagem que permitisse a ocupação de pequenas áreas com uma cultura de valor agregado. Ele tem 12 hectares de plantação de pitaia nos municípios de Chapada dos Guimarães e Nova Mutum, somando 1,6 mil mudas por hectare, em média.
“Não há limitações de consumo, a exemplo da carne e bebida. Fruta é universal, todos comem independentemente de idade, religião e nacionalidade. Além de estarmos acompanhando de perto as mudanças de hábitos alimentares da população. A moda agora é ser saudável”, disse.
Ele afirma que as grandes áreas e agricultores estão “resolvidos no estado”, com incentivo e mercado preestabelecido.
“Estamos agora desafiados a pensar nas pequenas propriedades e na agricultura familiar. Nesse sentido estamos buscando pesquisa, formar e formalizar a mão de obra, integrar as pequenas propriedades e dividir experiências a fim de termos volume pra atender o mercado”, disse.
Chamada de fruta-dragão, a pitaia pode ter a polpa branca ou vermelha e ser vermelha ou amarela por fora, entre outras cores. Ela tem vitaminas C, D, e do complexo B, além de minerais e fibras.
