Na falta da Astrazeneca, governo de MS autoriza intercambialidade de vacinas n1w67
Em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) autorizou os municípios a realizarem a chamada “intercambialidade” de vacinas contra a covid-19. A medida foi publicada depois que o País começou a sofrer com a falta de Astrazeneca. Só no Estado, são pelo menos 11 cidades que não têm a vacina para […] 3d2v5o
Em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) autorizou os municípios a realizarem a chamada “intercambialidade” de vacinas contra a covid-19.
A medida foi publicada depois que o País começou a sofrer com a falta de Astrazeneca. Só no Estado, são pelo menos 11 cidades que não têm a vacina para aplicar a segunda dose em quem já tomou a primeira de Astrazeneca.
Segundo apuração da TV Morena, estão sem doses as cidades de Anastácio, Aquidauana, Costa Rica, Coxim, Dourados, Eldorado, Ladário, Mundo Novo, Ponta Porã, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas.

Na Capital, ainda tem Astrazeneca e de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) não será preciso fazer a intercambialidade por enquanto porque as doses disponíveis são suficientes para dar andamento ao calendário.
Como vai funcionar b1a3x
Quem tomou a primeira dose da Astrazeneca ou da Coronavac poderá receber a segunda dose com a vacina da Pfizer, desde que respeitados os prazos definidos entre as aplicações.
A autorização foi publicada na Resolução Ad /Referendum N.º 208, da SES e da CIB (Comissão Intergestores Bipartite) nesta terça-feira (14).
Os municípios estão autorizados a realizar a intercambialidade de doses a partir dos lotes da Pfizer que chegaram ao Estado na segunda-feira (13).
A justificativa para a aprovação da intercambialidade foi o atraso no envio, pelo Ministério da Saúde de lotes de Astrazeneca, devido à falta de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para produção de doses pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz ).
“Para não atrasar o calendário vacinal, autorizamos os municípios aplicarem a D2 de Pfizer nas pessoas que tomaram a primeira dose da Astrazeneca e da Coronavac, e que precisam completar o esquema vacinal”, explica o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.
Ainda conforme Geraldo, estudos recentes apontam a eficácia da intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. “Temos constatações científicas de que essa medida apresenta segurança e pode levar ao aumento da resposta imunológica das pessoas”, constata.
A intercambialidade entre as vacinas também foi liberada pelo Ministério da Saúde por meio da nota técnica nº6/2021, quando não for possível aplicar a segunda dose com o imunizante do mesmo fabricante. A segunda dose deverá ser istrada no intervalo previamente aprazado, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.